sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

COMO CONSEGUIR VERBAS PARA PROJETO CULTURAL



QUANTO DEVEM CUSTAR,
AS VERBAS PARA UM PROJETO?




Esta notícia peguei no Portal do IG, efetivamente trata-se de uma notícia como outra qualquer, mas que do ponto de vista profissional (da área), me interessei, por uma razão muito simples, há anos, tento conseguir um financiamento para a produção de uma série para a televisão. Sempre que encontro alguém, que conhece alguém, que conhece alguém do Ministério da Cultura e que pode liberar a verba para produção, sempre tem o percentual que tenho que devolver (pagar) para conseguir a verba.

Eis a notícia “Lei Rouanet fecha 2010 com calote de R$ 38 milhões

O Ministério da Cultura fechou o ano de 2010 sem saber onde foram parar R$ 38.383.204,26.

Esse valor foi captado por produtores culturais em todo o País, por meio da Lei Rouanet, portanto com isenção fiscal, mas ou foi mal aplicado ou nunca bancou nenhum projeto.

A fortuna é mais ou menos a mesma captada pelo produtor e ator Guilherme Fontes para seu filme imaginário, Chatô, o rei do Brasil - que até hoje ninguém viu.

Os técnicos em análise financeira do ministério, responsáveis por avaliar a prestação de contas das produções beneficiadas com a lei de fomento à cultura, reprovaram a prestação de contas de 134 projetos nos dois últimos anos, que somavam R$ 88.038.636,33 – mas, na prática, captaram apenas os R$ 38.383.204,26, segundo informou o ministério a pedido de Poder Online - já que o site da pasta omite esta informação pública.

Os motivos de reprovação das contas dessa gente que diz fazer cultura foi omissão ou despesas indevidas e os processos aos órgãos fiscalizadores “do meu, do seu e do nosso” dinheirinho arrecadado com impostos”.

Ocorre que para se produzir uma obra, com um custo de R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais) por exemplo, tem que se pagar tanta porcentagem que no final, o que sobra não da para concluir o projeto que se propôs fazer.

Ao apresentar o projeto, tem que se explicar onde serão os gastos, como explicar que mais da metade da verba cedida para a produção da obra teve que ser repartida entre os intermediários que se encontram pelo caminho...

E onde se conseguir as notas que terão que justificar os “gastos”... que nunca existiram, pelo que se vê, diuturnamente na mídia, não deve ser muito difícil.

O Ministério pelo que se sabe NÃO mantém um órgão fiscalizador desses “gastos”, pois se houvesse... Talvez, eu disse talvez, acab..., digo, diminuísse a corrupção...

Um comentário:

Anônimo disse...

Está certissimo, temos que saber para onde nosso dinheiro vai.
Para pessoas como eu que tento arrecadar uma pequena renda para concretizar um projeto é muito dificil. Temos que correr atras de nossos prejuizos Acorda Brasil